Para alcançar bons resultados com anúncios de Display e YouTube, é preciso acertar na segmentação de público.
Isso pode parecer óbvio e realmente é!
Contudo, pelo fato do Google Ads disponibilizar diversas opções de segmentação, muita gente não entende todos os tipos e acaba se perdendo na hora de decidir para qual público anunciar.
Por isso, neste artigo, vamos conhecer os principais tipos de segmentação de público que estão presentes no Google Ads e como cada um deles funciona.
Quer um resumo?
Se você for do tipo de pessoa que não gosta muito de ler (ou tem preguiça), não se preocupe, fizemos um vídeo que resume o conteúdo deste post. Confira abaixo!
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Pessoas x Conteúdo
Bom, primeiramente, é importante entendermos que existem duas categorias de segmentação dentro do Google Ads: uma delas com base em pessoas e a outra com base em conteúdo.
Essas categorias NÃO são excludentes uma da outra, é possível utilizá-las em conjunto, ou apenas uma delas, vai depender do objetivo de cada anunciante.
Segmentação por “Pessoas”
Na categoria de pessoas, definimos quem nós queremos alcançar, através de duas subcategorias: público-alvo e informações demográficas.
1. Público-alvo
Dentro de público-alvo, temos mais algumas divisões, entre as mais utilizadas, estão:
1.1) Públicos-alvo no mercado
Nesse caso, entram pessoas que estão buscando por algo naquele momento.
Por exemplo: digamos que você esteja querendo comprar um Iphone, um notebook… enfim, produtos relacionados a tecnologia. Se você estiver procurando por isso na Internet, você pode ser segmentado dentro dessa divisão.
Portanto, está relacionado ao que as pessoas estão pesquisando ou planejando ativamente.
1.2) Afinidade (Interesses e Hábitos)
Já no segmento de afinidade, entram os interesses e hábitos das pessoas.
Por exemplo: eu gosto de esportes (principalmente futebol) e costumo assistir conteúdos relacionados a esses assuntos, então posso ser segmentado dentro deste público.
Além disso, tenho o hábito de procurar por cursos, vídeos e conteúdos relacionados a área de marketing digital, empreendedorismo… portanto, posso ser segmentado dentro deste outro público também.
A grande diferença de “afinidade” para “mercado e pesquisa ativa”, é que o primeiro caso engloba fatores de longa data (caracterísitca), enquanto o segundo, algo momentâneo ou recente (uma intenção).
1.3) Eventos Importantes
Este tipo de público prova que o Google é extremamente “stalker” e sabe muito sobre as nossas vidas!
É, se você não sabia disso ainda, agora sabe. O Google, Facebook e outras empresas de tecnologia sabem MUITO sobre você, mas enfim… Vamos lá!
Como funciona a segmentação por eventos importantes?
Nesse caso, nós conseguimos alcançar pessoas que: passaram recentemente, estão passando, ou irão passar em breve por momentos importantes em suas vidas.
Atualmente, as opções disponíveis nesse público são: aposentadoria, casamento, criação de empresas, formatura, mudança de endereço, mudança de emprego e pessoas que comprarão ou compraram uma casa recentemente.
Quando utilizar esse tipo de público?
Digamos que você tenha uma empresa que venda móveis, se você atingir pessoas que estão se mudando, a probabilidade de elas estarem procurando por móveis novos é alta. Portanto, poderia ser uma boa opção.
1.4) Remarketing
Mais conhecido como “ReMAGIC” (brincadeira hahaha). Enfim, um remarketing bem estruturado pode alcançar resultados fantásticos! Mas o que engloba o remarketing?
Basicamente, pessoas que já interagiram com a sua marca de alguma forma.
Por exemplo: pessoas que já visitaram o seu site, pessoas que já compraram ou converteram de alguma outra forma no seu site, pessoas que já assistiram a algum ou alguns vídeos do seu canal no Youtube, listas de clientes… enfim, existem inúmeras maneiras de configurar um público de remarketing.
Por quê o remarketing é tão efetivo?
Vamos supor que você tenha um e-commerce de calçados esportivos e uma pessoa entrou no seu site, se interessou por uma chuteira, adicionou ao carrinho, mas naquele momento ela estava sem dinheiro e acabou não comprando.
Alguns dias depois, essa pessoa recebeu o seu salário e agora está com a quantia necessária para adquirir a sua chuteira, mas ela não lembra qual é o nome do seu e-commerce.
E agora? Perdemos a venda?
QUE NADA!
É aí que entra o remarketing (“remagic”)! Se você estiver anunciando para quem já visitou o seu site ou – melhor ainda – para quem adicionou algum produto ao carrinho, essa pessoa vai ser segmentada dentro desse público, vai receber o seu anúncio e provavelmente vai comprar a sua chuteira, pois agora nada impede ela!
Maravilhoso, não? Pois é, como profissionais de marketing, todos necessitamos de um bom remarketing!
1.5) Lookalike ou Públicos Semelhantes
Para encerrarmos a parte de “público-alvo”, temos os públicos semelhantes (o conceito é o mesmo do lookalike do Facebook Ads).
Neste caso, você seleciona algum público de remarketing, por exemplo, e o Google vai usar toda a inteligência do seu algoritmo para procurar por pessoas novas, mas que tenham características, interesses, hábitos… enfim, que sejam semelhantes com as pessoas que compõem o público de remarketing escolhido por você.
Portanto, este público costuma ser bem efetivo também, já que a base dele está em pessoas que já se interessaram pela sua marca.
2. Informações Demográficas
No caso de informações demográficas, nossas opções são muito mais simples. Podemos segmentar com base em: gênero, idade, status parental e renda familiar.
Para aproveitar melhor esse tipo de segmentação, é interessante você ter as suas conversões bem configuradas no Google Ads e acessar a aba de “informações demográficas” na sua conta, analisando o histórico de conversões e, dessa forma, segmentar com um embasamento mais confiável.
Se você preferir fazer uma análise mais completa de informações demográficas do seu público, recomendamos fazer pelo Google Analytics.
IMPORTANTE! Se você não possuir dados históricos no Google Analytics, Google Ads ou qualquer outra fonte de dados para realizar a análise citada acima, recomendamos que você não utilize esse tipo de segmentação por enquanto (pelo menos até você ter uma boa fonte de dados para esta análise), pois você estaria segmentando com base no “achismo” e isso não seria interessante para sua performance no Google Ads.
Segmentação por “Pessoas”: ✅
Muito bem, concluímos a categoria de pessoas, vamos para a próxima!
Segmentação por Conteúdo
Como falamos no início do artigo, assim como a categoria anterior, em “conteúdo” também temos mais algumas “subcategorias”:
3. Palavras-chave
É muito similar à rede de pesquisa, você vai escolher termos que os usuários costumam pesquisar para localizar o seu produto/serviço, porém, ao invés de aparecer para quem está pesquisando por esses termos, o seu anúncio vai ser veiculado em sites, blogs, canais e afins, que tenham os termos que você escolheu.
4. Tópicos
Os tópicos, basicamente, são as categorias de determinado site, aplicativo, canal do Youtube, blog… enfim, de qualquer mídia que seja parceira do Google, quando o assunto é anúncios.
Como funciona?
Por exemplo: se você vende produtos relacionados à tecnologia, você vai selecionar que você quer estar presente em canais relacionados à tecnologia.
5. Canais
E, por fim, temos os canais: nesse caso, você vai escolher os canais específicos que você quer que os seus anúncios apareçam.
PS: Quando falamos em “canais”, NÃO estamos nos referindo especificamente a canais do Youtube, estão incluídos também: sites, aplicativos, blogs e afins que sejam parceiros do Google (Adsense).
Tópicos x Canais
Apenas para deixar clara a diferença entre tópicos e canais:
- Tópicos: você escolhe a categoria relacionada ao seu produto/serviço e os seus anúncios aparecerão em diversos canais desse segmento.
- Canais: você escolhe quais canais (canais do youtube, sites, blogs, etc) específicos você quer aparecer.
Segmentação por Conteúdo: ✅
Feito! Completamos a categoria de conteúdo também!
Segmentação no Google Ads: ✅
Pessoas: OK. Conteúdo: OK. Aprendemos segmentação para desespero dos concorrentes… 🎶
Bom, como vocês podem ver, nós temos muitas opções para segmentar públicos dentro do Google Ads, que servem tanto para a Rede de Display, quanto para a rede de vídeo (Youtube).
Agora, chega de desculpas e procrastinação! Coloque em prática o que você aprendeu aqui e teste seus novos conhecimentos no Google Ads. A única maneira de saber qual tipo de segmentação proporciona os melhores resultados para você é: testando, testando e testando!
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Infelizmente, chegamos ao fim do nosso artigo…
…mas não precisa ficar desanimado! Se você gostou desse post, deixe o seu comentário logo abaixo e sugira outros temas para abordarmos por aqui. Vai ser bem legal ter a sua participação.
Abração e até a próxima!